A data comemorativa foi instituída pela Portaria de Consolidação MS nº 1/2.017, art. 527 como símbolo de luta pela educação, conscientização e prevenção para os problemas advindos da surdez, junto à população brasileira, que tem, aproximadamente, 10 milhões de pessoas com algum grau de surdez; cerca de 1 milhão são crianças e adolescentes causando atraso aprendizagem, desenvolvimento linguagem e escolar. Em adultos, mais de 1 terço tem perda da audição, potencializando demência e isolamento social.
Classificamos a perda auditiva em condutiva, neurossensorial ou mista (quando causada pelas duas opções anteriores)
– surdez de condução é provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido
– surdez neurossensorial pode ser desencadeada por viroses, meningites, uso de alguns medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (perda da audição provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores.
Prevenção da surdez:
– gestantes a orientação médica pré-natal é essencial pois doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nas crianças. Atentar à vacinação rubéola!
– teste da orelhinha: exame feito nos recém-nascidos que permite verificar a presença de anormalidades auditivas, como uma triagem auditiva neonatal;
– cuidado com objetos pontiagudos, como canetas e grampos, pois, se introduzidos nos ouvidos, podem causar sérias lesões;
– atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos, sendo motivo para uma consulta com um médico especialista;
– uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído;
– acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, por parte das empresas, visando eliminar ou reduzir o ruído no ambiente de trabalho.